Chris e Andrea Mullineux

O vinho, sem dúvidas, foi responsável por selar o amor de Chris e Andrea Mullineux. Os caminhos pareciam que não iam se cruzar, mas de repente em um Festival de vinhos em Champagne Andrea e Chris se conheceram.

A história de Chris e Andrea Mullineux

Durante o período em que cursava contabilidade, Chris conheceu o mundo do vinho na Universidade de Stellenbosch (África do Sul). Terminou o curso, mas quis aprofundar seu conhecimento em vitivinicultura. Para isso, matriculou-se em Enologia e cursou sua segunda formação superior.

Após concluir o curso, começou a trabalhar em uma vinícola boutique orgânica sul-africana. Passou 5 anos cuidando das vinhas e da adega da vinícola que, segundo ele, foram tempos muito felizes.

Chris ainda passou pelas vinícolas Trafford e Rustenberg, na África do Sul, além de atuar em regiões francesas: Côte-Rôtie, Bandol, Languedoc, Roussillon, bem como, Califórnia, nos EUA. Esse longo caminho foi essencial para galgar as conquistas atuais.

Já Andrea foi criada em São Francisco (Califórnia) e foi observando sua família que a paixão pelo vinho foi despertada. Estudou Viticultura e Enologia na UC Davis e realizou algumas colheitas em Napa Valley. Passou ainda por vinícolas de Stellenbosch e Châteauneuf-du-Pape. Enfim, foi nessa temporada na França, em um festival em Champagne, que Chris e Andrea se conheceram.

De volta à África do Sul

Já envolvidos, Andrea voltou para a África do Sul, onde passou a se dedicar 100% aos vinhos sul-africanos. Em 2014 foi convidada para integrar o Cape Winemakers Guild e com muita alegria, em 2016, comemorou o título de Enóloga Internacional do Ano pela Wine Enthusiast. 

Vinícola Mullineux

Em 2007, Chris e Andrea estabeleceram-se na região de Swartland e foi lá que fundaram a Mullineux. Não demorou muito para a marca se tornar uma das mais famosas da África do Sul. O casal já recebeu muitas premiações importantes ao longo dos anos, reafirmando a paixão, dedicação e, sobretudo, a competência na elaboração dos vinhos.

A vinícola segue uma linha natural e minimalista. Apenas trabalham com uvas de um seleto grupo de produtores que obrigatoriamente devem seguir práticas agrícolas sustentáveis. Dentro da vinícola, são utilizadas quantidades mínimas de enxofre e leveduras indígenas. Além disso, os vinhos não são corrigidos com taninos, enzimas, agentes clarificantes ou filtração.

Projetos paralelos também fazem parte da vida do casal que, em 2013, uniu forças com Analjit Singh e Peter Dart para estabelecer a vinícola Leeu Passant, em Franschhoek. Ou seja, ir além e desafiar-se fazem parte do vocabulário e atitudes da vida deste jovem casal.

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