Waterkloof

A princípio, para a criação da vinícola Waterkloof Cellar e cultivo de vinhas, Paul Boutinot começou sua busca pelo local perfeito em 1993. O sonho de Paul era ousado: queria achar um local, acima de tudo, com identidade forte, que expressasse sua origem na taça, como ocorre em Côte d’Or, Chablis, Barolo, entre outros. No total, foram 10 anos para tornar o sonho realidade!

Em busca do local perfeito

O local perfeito é Schapenberg, na África do Sul, com uma vista incrível de False Bay. O ponto mais elevado possui 300 m de altitude e está a apenas 4 km da costa de False Bay, o que confere aos vinhos um frescor incrível. É, de fato, a área mais fresca de Stellenbosch.

Logo ele já percebeu o potencial local e definiu que era ali onde começaria o projeto dos seus vinhos. A propriedade Waterkloof já existia e as uvas eram cultivadas desde o início da década de 70. Contudo, a primeira safra que foi engarrafada com o nome Waterkloof foi a de 2005 (um ano após Boutinot assumir as rédeas do negócio).

O avanço de Waterkloof 

Após se associar a pessoas com conhecimento na área e já tendo a bagagem da sabedoria do que viveu no Velho Mundo e as pesquisas de solo realizadas, foram definidas as castas, os porta-enxertos, bem como, os sistemas de condução a serem utilizados. Passaram pelo grande desafio de replantio que, hoje, totaliza 53 hectares plantados (o que representa cerca de 50% do tamanho da propriedade).

Os outros 50% não serão destinados a novas vinhas e, sim, é uma área de preservação da vegetação, fauna e flora locais. Por empreender com essa visão diferenciada, a propriedade recebeu o prêmio de campeã pelo World Biodiversity & Wine Initiative do Wildlife Fund. Em 2008, iniciaram a conversão de Waterkloof em uma propriedade orgânica, com agricultura biológica integrada. 

O ano de 2009 foi marcante devido à construção da adega gravitacional ultramoderna, da sala de degustação, assim como, do restaurante. Além de alcançar voos mais altos ao exportar seus vinhos para o mundo!

O trabalho na enologia

Atualmente, a enóloga Nadia Barnard usufrui de uvas orgânicas. Essas frutas se desenvolvem em solos vivos, sob a filosofia biodinâmica, com rendimentos baixos e que passam por longa estação de crescimento. Os vinhos seguem o sonho de Paul: com senso de origem muito bem definidos, com o mínimo de intervenção, elaborados em um ambiente que busca ser, incessantemente, altamente sustentável.

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